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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Primeiras experiências com a NXR Bros na expedição

Honda Bros em frente a Igreja Matriz em Paraty
Antes de abrir o assunto principal deste texto, gostaria de agradecer imensamente todo carinho que temos recebido por meio de mensagens de apoio e incentivo de vários brasileiros que entraram no projeto com o coração e estão na Rotas Verdes Brasil em harmonia com aquilo que nós da Fauna e Flora Documentários acreditamos: futuro bom para as próximas gerações. 

Agora estou no estado de São Paulo na quarta área de preservação ambiental e já cortei mais de 1.700 km com minha companheira Honda Bros.  Já tenho o que relatar neste texto sobre minha experiência com esta motocicleta tão especial que tem a incumbência de levar o nosso projeto ‘nas costas’. Levo muita bagagem comigo e isso estava tornando a pilotagem da motocicleta instável e complicada. O peso concentrado na garupa do equipamento deixava a frente quase flutuando por estar leve demais. Isso exigia uma enorme concentração para manter tudo sob controle. No entanto, nada melhor do que a ‘experimentação’ para se adaptar e melhorar as coisas.

A mochila de tanque, que inicialmente foi adquirada pela parceira Mavimoto para aumentar a capacidade de carga e também deixar equipamentos de captura de imagens sempre ao alcance das mãos, têm agora uma terceira função que não foi prevista. Ela equilibra as coisas em cima da Bros. Coloco tudo dentro da mochila para torná-la mais pesada. Dessa forma, transfiro mais peso da traseira para a dianteira e encontro o ponto de equilíbrio para uma estabilidade desejável. Com os alforges laterais eu faço a mesma coisa. Procuro colocar mais ou menos o mesmo peso no dois lados.

Motocicleta preparada para a estrada
Como a motocicleta está muito pesada procuro não abusar nas velocidades finais. No caso de uma emergência eu posso não ter muitas opções de manobras rápidas com tanta ‘tralha’ comigo. A velocidade de cruzeiro deste equipamento também não é muito elevada. Gira em torno de 80 a 90 km dependendo do terreno ou da estrada. 

Passei com ela carregada por subidas ‘fortes’ como por exemplo a serra não asfaltada no caminho para o Parque Estadual do Ibitipoca e a fortíssima Serra do Mar em São Paulo. A motocicleta mostrou ter gás com sobra para encarar este tipo de obstáculo. O maior desafio tem sido passar muitas horas sentado no banco estreito da minha companheira. Mas isso eu tenho resolvido com paradas estratégicas para aproveitar e fotografar o visual de lugares belíssimos do nosso Brasil o que acaba enriquecendo ainda mais o projeto.

Ainda não precisei usar em campo o gerador de luz elétrica Honda 10i adaptado na minha Bros, e nem mesmo os faróis móveis de 100 watts nas laterais. Estou aguardando para testar a motocicleta em barro grosso com terreno consideravelmente esburacado para escrever sobre o comportamento da NXR 150 Bros em extremos. Acredito que em lugares como o Pantanal e Amazônia ela irá a mostrar totalmente a que veio. 

No mais fica a dica: sempre que possível evite trafegar com uma motocicleta a noite e embaixo de chuva forte. A viseira do capacete embaça e se a água entrar fica frio demais. A experiência que vivi recentemente nas 12h  que levei para cruzar os 500 km de Paraty (RJ) para Iguape (SP) devido a baixa velocidade que tive que trafegar. Vou encerrar o meu texto com o slogan da grande parceira Mavimoto: Pilote com Segurança!

Por Fernando Lara

Um comentário:

  1. Muito boa suas informações. Tenho uma fera dessas e estou com vontade de colocá-la num "cruzeiro" desses. Suas experiências só fazem aumentar minha vontade. Parabéns!

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