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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Globo Natureza divulga vídeo da onça-pintada


Os sites G1 e Globo.com veicularam nesta quinta-feira (29) matéria de capa sobre o encontro de Fernando Lara com a onça-pintada. A gravação ocorreu no último dia 17 na APA Maroaga, em Presidente Figueiredo (AM). O local é a 15ª unidade de conservação a ser registrada pelo documentarista de natureza da Fauna e Flora Documentários na expedição Rotas Verdes Brasil. A matéria é uma produção do Globo Natureza. Veja vídeo acima.

Leia matéria do G1 aqui.

Mesmo com a experiência de quem trabalha há 11 anos com documentação de vida selvagem, Fernando Lara afirma que este foi um dos momentos de maior adrenalina de sua carreira. “É ao mesmo tempo aterrorizador e emocionante. Encontrar um animal como este é uma raridade, mesmo entre profissionais que lidam com documentação de vida selvagem. Eu já tive outros encontros com a onça-pintada em expedições anteriores, mas não tão perto. Foram quase cinco meses a procura do maior felino das Américas e o resultado está aí”, afirma. A matéria liderou o ranking de notícias mais lidas do G1 e da Globo.com

Fernando Lara ficou a menos de 5 metros da onça-pintada. A proximidade é tão grande que o felino chega a ameaçar um ataque. O encontro aconteceu quando o chefe da APA Maroaga, Adevane Araújo, recebeu a denúncia de que um fazendeiro estaria colocando armadilhas ao redor de sua propriedade para matar o felino. O animal havia atacado e matado os porcos de sua propridade em dias anteriores, o que segundo o fazendeiro, havia causado grandes prejuízos.

Para impendir que a onça fosse morta, Fernando Lara partiu em direção a APA Marogada, na companhia de Adevane e de um policial militar. Além de deixar claro que é crime matar animais e ainda mais agravante tratando-se de uma espécie em extinção, o grupo sugeriu ao fazendeiro que fizesse o manejo da onça-pintada, na tentativa de afastá-la dos limites de sua propriedade.

Usando um instrumento que imita o esturro da onça-pintada, Fernando Lara seguiu com o grupo pela Floresta Amazônica em busca do animal. Foram cerca de 48 horas a procura do do felino no meio da floresta.

Fernando Lara permaneceu por 48h incursionado na floresta a procura da onça-pintada. Foto: Fernando Lara
Foram momentos de adrenalina. A onça-pintada fica atrás de arbustos observando o grupo. Para se ter idéia do porte de um animal como este, a onça-pintada pode chegar a 150 quilos e 2,5 metros, além de possuir muita agilidade e um ataque mortal.

No calor da hora, o fazendeiro chegou a pedir que o seu funcionário que estava no grupo, atirasse na onça-pintada. Fernando Lara chegou a discutir com o proprietário de terra que chegou a dizer que preferia ser preso a ter que arcar com mais prejuízos decorrentes da onça-pintada. Felizmente, a onça-pintada, após observar o grupo seguiu sua direção. O grupo não foi atacado e a onça-pintada saiu ilesa naquela ação.

Atualizado às 13h36

Por Edlayne de Paula

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Texto de Fernando Lara é usado em prova escolar

Alunos de 10 anos da Escola Batista de Acesita avaliam o 'seu espaço geográfico' por meio das experiências de Fernando Lara. Foto: Divulgação EBA
A Rotas Verdes Brasil chega a sala de aula e em grande estilo. Um dos textos do documentarista de natureza da Fauna e Flora Documentários, Fernando Lara, acabou virando tema de análise em uma das provas de Geografia dos alunos do 5º ano da Escola Batista de Acesita, em Timóteo (MG). Os alunos têm idade média de 10 anos.

O texto “Em cada lugar, um sotaque”, foi produzido especificamente para a 5ª edição da revista Contexto, uma das apoiadoras da Rotas Verdes Brasil. A publicação irá divulgar em todas as edições, até o final da expedição, um diário com os acontecimentos mais importantes vividos por Fernando Lara durante o projeto. 

Quem levou a revista para a sala de aula, foi a aluna Vitória, filha de Márcio de Paula, um dos responsáveis pela Contexto. A matéria chamou a atenção da professora Cláudia Sodré. “É um texto que mexe e emociona muito a gente. Ele fala, em uma linguagem simples, as sensações que ele tem na floresta e o respeito que se deve ter ao entrar dentro dela e achei que fosse adequado usá-lo com as crianças’, afirma a docente.

Segundo a professora, o texto de Fernando Lara chegou no momento em que os alunos estavam estudando o ‘seu espaço geográfico’ e a interferência que cada um tem dentro dele. Em uma das questões, Cláudia Sodré, pediu aos estudantes ilustrassem este trecho “A vida está dentro da floresta e não fora dela. É lá que nascem as chuvas...e é nela que morrem os gases. Um passo vagaroso de cada vez porque os bichos e as árvores sabem quando a gente está lá. Na floresta, a fauna e a flora gritam todos os dias’.

Segundo Cláudia, os desenhos foram diversos. “Algumas crianças ilustram com o ‘pisar’ na floresta, outras com árvores e rios. Mas houve aqueles alunos que tiveram um olhar mais negativo e ilustraram com queimada, árvores cortadas e lenhas ao lado. Os pontos de vista foram diversos’, afirma a professora. A avaliação foi aplicada no mês de agosto.

O texto ‘Em cada lugar, um sotaque’, foi produzido por Fernando Lara no mês de junho, durante os trabalhos do documentarista de natureza na Estação Ecológica do Taim (RS), onde enfrentou temperaturas extremas que chegaram aos 4 graus negativos.

Leia abaixo o texto na íntegra ou o clique aqui para ler a matéria com imagens de Fernando Lara na Revista Contexto.

Em cada lugar, um sotaque
Por Fernando Lara

O Brasil muda a cada 200km. Esta é a minha constatação nos meus mais de 50 dias de estrada percorridos pelo projeto Rotas Verdes Brasil. Em cada lugar que eu paro, o comportamento das pessoas é diferente. Assim como as gírias, os palavrões, as entonações de voz, o modo de andar, de parar e de prestar atenção ao mundo ao seu redor. 

No momento que escrevo esta parte do meu diário, estou na Estação Ecológica do Taim, no extremo sul do Brasil, a menos de 140 km do Chuí e da fronteira com o Uruguai. São 22h30 e o frio é de apenas 10 graus. Já passei por mais de 150 cidades, nove unidades de preservação e estou a mais de três mil quilômetros longe da minha família e dos amigos. Minha casa muda praticamente a cada semana. Já dormi em alojamento de pesquisadores, hospedarias, pousadas, na casa de conhecidos e até em quartel de polícia. Neste dias de estrada solitária, tenho acompanhado o trabalho dos gerentes de unidades de preservação, responsáveis por proteger o que ainda não foi destruído por nós. São homens e mulheres de coragem, que a cada dia têm que proteger um pedaço do mundo para que ninguém “mate mais um leão”. 

Os motivos que levam à destruição das nossas reservas são muitos. A culpa é nossa em todos os sentidos. Tem gente brigando pra ter mais gado, pra ampliar a agricultura, para passar uma estrada no meio do caminho de uma jaguatirica. Outros brigam para morar na encosta do morro e morrem para não saírem de lá. Também há quem deseja mais madeira para fabricar móveis e carvão para aquecer os motores. E há quem diga que não é preciso proteger o rio porque tem peixe fresco e limpo no supermercado. 

A vida está dentro da floresta e não fora dela. É lá que nascem as chuvas que os jornais julgam serem as culpadas pelas mortes em época de enchente. E é nela que morrem os gases que entorpecem nossos motores e sufocam nossos narizes e olhos todos os dias sem a gente perceber. Mas para entrar na mata é pr eciso fazer silêncio. Um passo vagaroso de cada vez porque os bichos e as árvores sabem quando a gente está lá. Na floresta, a fauna e a flora gritam todos os dias, mas a gente não escuta. Estamos presos aos cordões de Ipads e smartphones escutando um mundo imaginário. A natureza pede socorro, mas não é pra si mesma. Quem morre não é a natureza. A morte bate é na porta da gente.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cinco meses na estrada

Os próximos desafios de Fernando Lara e a Honda Bros serão na travessia de barco de Manaus-Belém e logo em seguida os Lençóis Maranhenses. Foto: Divulgação
O documentarista de natureza da Fauna e Flora Documentários, Fernando Lara, e sua Honda Bros completam hoje (27) cinco meses de Rotas Verdes Brasil. A expedição registra neste momento as belezas da Floresta Amazônica, o ponto mais distante em linha reta da base da F&F Documentários no Vale do Aço. Os trabalhos são realizados hoje na Reserva Biológica do Uatumã (AM) uma unidade de conservação de quase 1 milhão de hectares, uma área equivalente ao estado de Santa Catarina.

Nestes 150 dias, os registros da Rotas Verdes Brasil já passaram por 16 unidades de conservação em 10 estados por biomas como a Mata Atlântica, os pampas gaúchos, transição do Cerrado e o Pantanal, as belezas do fundo do mar do Atlântico e agora a Floresta Amazônica.

As emoções para os meses seguintes também continuam. A próxima jornada será percorrer 1.300 quilômetros de barco entre Manaus e Belém pelo Rio Amazonas. O trajeto é o mais usado por quem mora na região Norte e deve durar cerca de cinco dias. Será uma ótima oportunidade de fazer registros de como vive a população e da relação dela com os rios e com a fauna local.

Depois da travessia, Fernando Lara inicia o trajeto pelo Nordeste e em grande estilo. Os trabalhos da Rotas Verdes Brasil seguem para as dunas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. A expedição ainda passará pelos Parques Nacionais de Jericoacoara Sete Cidades, APA do Delta do Parnaíba, Vale dos Dinossauros, entre outros.

Não deixe de seguir esta estrada junto com a gente


Por Edlayne de Paula

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rotas Verdes Brasil chega a Rebio do Uatumã

Galo-da-Serra foi um dos últimos registros feitos por Fernando Lara na APA Maroaga (AM). Foto: Fernando Lara
A Expedição Documental Rotas Verdes Brasil já está na Reserva Biológica (Rebio) do Uatumã, unidade de conservação sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação daBiodiversidade (ICMBio). São 938.720 hectares, uma área equivalente ao estado de Santa Catarina, entre os municípios de Presidente Figueiredo, São Sebastião do Uatumã e Urucá, no estado do Amazonas. Esta unidade representa a maior área de preservação da Rotas Verdes Brasil e é também a maior Reserva Biológica do país. Os registros em Uatumã começaram na última sexta-feira (23).

Depois de passar 11 dias na APA Maroaga (AM), onde fez imagens exclusivas da onça-pintada, Fernando Lara segue com os trabalhos de documentação da flora, fauna, aspectos antropológicos e geográficos da Floresta Amazônica. Os contatos com a base da Fauna e Flora Documentários estão sendo feitos nos últimos dias por meio de um telefone satelital pra própria Rebio.

Fernando Lara inicia hoje (26) área chamada Pitinga dentro da Rebio do Uatumã. Trata-se de uma região de mata primária quase intocada pelo homem onde será possível encontrar árvores centenárias e fauna ainda mais diversificada. No entanto, por se tratar de uma região isolada, o acesso é ainda mais difícil e o socorro também. 

Do escritório da Rebio Uatumã em Vila Balbina, no município de Presidente Figueiredo são oito horas de barco até Pitinga. Fernando Lara ficará acampado por um período de quatro dias.  A atenção é redobrada por causa da malária, picada de cobra e outros perigos que envolvem a selva amazônica. Mas nosso documentarista de natureza não é um principiante, pois já possui a experiência de quem já trabalha em documentação de vida selvagem há 11 anos.

Além do apóio do ICMBio, instituto ligado a Ministério do Meio Ambiente, a Fauna e Flora Documentários continua tendo o apóio do Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC) do Governo do Amazonas que cedeu uma lancha para a realização dos trabalhos. A Rebio do Uatumã entra na Rotas Verdes Brasil em substituição ao Parque Nacional de Anavilhanas que por questões de logística não pode atender as demandas da nossa expedição.

Por Edlayne de Paula

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Jornal Hoje exibirá matéria sobre Rotas Verdes Brasil

Mais de 80 matérias, em diversos veículos de comunicação, já foram produzidas sobre a Rotas Verdes Brasil. Nesta foto Fernando Lara grava com Regiano Caju (Video Plus) no Parque Est. do Rio Doce
As imagens de Fernando Lara com a onça-pintada chamaram a atenção da TV Globo. Na última terça-feira (20) uma equipe da emissora foi escalada para gravar uma matéria especial sobre a Rotas Verdes Brasil. O VT deverá ir ao ar nos próximos dias com as imagens exclusivas do felino e dos trabalhos do documentarista de natureza na APA Caverna Maroaga, em Presidente Figueiredo (AM). A equipe do Globo Natureza também fez contato com a base da Fauna e Flora Documentários no Vale do Aço, interessada no projeto.

Mas esta não é a primeira vez que a Rotas Verdes Brasil chamou atenção da mídia nacional. A jornada do documentarista de natureza e sua Honda Bros por 18.000 km pelo Brasil já foi pauta em outros veículos de comunicação por pelo menos 80 vezes.

As pautas começaram antes mesmo do início da expedição, com matérias exibidas no Vale do Aço para os programas MGIntertv e Intertv Rural,TV Cultura, rádios Itatiaia e Educadora além do jornal Estado de Minas. Logo em seguida o interesse da mídia foi aumentando ainda mais e  no primeiro mês da expedição a equipe da Fauna e Flora Documentários emplacou uma matéria no programa Via Brasil da GloboNews

A expedição também já foi pauta do MGTV, site Acessa, Rádio Catedral e jornais Tribuna de Minas e JF Hoje em Juiz de Fora; por duas oportunidades no site G1;  Record News; Rádio CBN, Rede Massa (SBT/PR); revista Terra da Gente; Jornal em Tempo (SBT - impresso e televisivo do Amazonas); Gazeta SP; Diário Catarinense, Jornal Zero Hora, além de outros programas de afiliadas da Rede Globo como Bom Dia Santa Catarina; Jornal do Almoço (RBS/RS); Paraná TV; TV Centro América (MT); Amazônia em Revista (RO) e Bom dia AM.

A Rotas Verdes Brasil também possui parceiros de peso que divulgam amplamente o diário de expedição no Vale do Aço (MG). São eles o jornal Diário do Aço e as revistas Contexto e Vitrine Minas que periodicamente publicam imagens e informações sobre a expedição.

Clique nos links para ler ou ver as matérias

Neste trabalho de ampla divulgação do projeto, com resultados positivos de mídia espontânea, levamos não só a marca da Rotas Verdes Brasil mas também da nossa parceira Honda Mavimoto e de todos os  patrocinadores e apoiadores desta expedição. Acreditamos sempre na ‘comunicação que informa’ e é esta bandeira que a Fauna e Flora Documentários carrega em todos os trabalhos.

Agradecemos a todos que torcem e principalmente aqueles que acreditam neste projeto. Prometemos que muita ainda está por vir.

Por Edlayne de Paula

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rotas Verdes Brasil divulga primeira imagem da onça-pintada

Primeira imagem da Rotas Verdes Brasil da onça-pintada, o maior felino das Américas produzida por Fernando Lara. Clique para ampliar.
O documentarista de natureza, Fernando Lara, encaminhou para a base da Fauna e Flora Documentários em Minas Gerais, a primeira imagem da onça-pintada da Rotas Verdes Brasil. O registro faz parte do vídeo que está sendo produzido por Fernando Lara, com exclusividade, mostrando o seu encontro com o felino na APA Maroaga, em Presidente Figureiredo no último sábado (17). O documentarista de natureza ficou tão próximo do animal que o mesmo chegou a ameaçar um ataque. As imagens estarão em breve aqui no site.

Depois de mais de 48 horas no meio da selva amazônica, Fernando Lara, produziu imagens impressionantes deste que é o maior felino nas Américas. Para se ter idéia do seu porte físico, a onça-pintada pode ter mais de 150 quilos e 2,40m de comprimento. A espécie está ameaçada de extinção por causa da caça e da devastação de seu habitat natural.

Vídeo completo com o encontro cara a cara com a onça-pintada

 

Apesar de sua beleza e sua importância biológica para as florestas, a onça-pintada é considerada muitas vezes como inimiga por donos de fazendas e outras propriedades rurais. Devido a diminuição da fauna nas florestas, o que consequentemente diminui a quantidade de presas, este felino tem atacado muitos animais nas fazendas como porcos e outros tipos de gado. No entanto, a localização destas fazendas muitas vezes está nos limites territoriais da onça-pintada.

Fernando Lara vem procurando imagens da onça-pintada desde o início da Expedição Rotas Verdes Brasil no dia 30 de abril. Apesar de ter percorrido áreas de Mata Atlântica, todas elas preservadas, o primeiro encontro do documentarista de natureza com o felino só ocorreu apenas no Pantanal, tamanha é a sua raridade. Apesar de ter ficado bem próximo da onça-pintada, ela permaneceu entre os arbustos o que impediu o registro de sua imagem. Além da Mata Atlântica e do Pantanal, a onça-pintada também pode ser encontra nos biomas do Cerrado, Caatinga e também na Amazônia.

Os trabalhos da Rotas Verdes Brasil na APA Maroaga têm o apóio do Centro Estadual de Unidades de Conservação, órgão ligado a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) do Amazonas, e da Pousada das Pedras localizada na avenida Acariquara s/n, bairro Morada do Sol – Presidente Figueiredo. Fone (92) 3324-1296

Por Edlayne de Paula

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Rotas Verdes Brasil compensa carbono com plantio de árvores

Castanheira do Pará, uma das maiores árvores da Floresta Amazônica podendo chegar a 50 metros de altura. Esta está na APA Maroaga. Foto: Fernando Lara
No Ano Internacional das Florestas, a data de 21 de setembro – Dia da Árvore - deve ser comemorada de forma especial. É por isso que a equipe da Rotas Verdes Brasil tem a satisfação de informar que irá compensar todo carbono emitido pela Honda Bros no percurso de 18.000km da expedição com o plantio de árvores em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF). A proposta faz parte do apóio já formalizado entre o órgão do governo estadual e a Fauna e Flora Documentários e irá garantir que áreas devastadas possam novamente compor um ambiente preservado garantindo um futuro mais saudável para todos.

Fernando Lara usa preferencialmente durante a expedição apenas etanol, combustível mais limpo que chega a emitir até 90% menos gases poluentes do que os combustíveis fósseis. Nossa preocupação com a questão socioambiental se faz presente em todas as fases do projeto, desde a sua criação. Os materiais de escritório usado pela Fauna e Flora Documentários como envelopes, cartão de visita e papeis para impressão são feitos de papel reciclado, uma ação simples mas que pode evitar a derrubada de inúmeras árvores. Parte destes materiais foram feitos pela Gráfica ArtPublish uma das patrocinadoras da expedição e que também possui ações voltadas para o meio ambiente. 

Cemitério de árvores na barragem da Hidrelétrica da Balbina - Foto: Fernando Lara
Com a divulgação das unidades de conservação, temos como objetivo proporcionar o conhecimento e incentivar ações de proteção destas áreas e consequentemente a geração de emprego e renda para a população do entorno. Como exemplo, podemos citar a distribuição de mudas de Palmito Jussara, uma espécie da Mata Atlântica ameaçada de extinção, durante a cerimônia de ‘start’ da Rotas Verdes Brasil realizada no Parque Estadual do Rio Doce (MG). Durante o café da manhã, os convidados degustaram produtos feitos pela agricultura familiar de Marliéria, cidade sede da unidade de conservação. Estas ações foram realizadas com o apóio da Infrater.

Nossos trabalhos são realizados sempre preocupados com a questão ambiental em sua totalidade. Desta forma não poderíamos ter um slogan diferente: Fauna e Flora Documentários – Um grupo a serviço do futuro.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fernando Lara prepara matéria especial sobre a caça de onças

Estamos todos ansiosos e na maior adrenalina com a matéria especial que Fernando Lara está preparando sobre a onça-pintada.  Além do encontro com o felino, o documentarista da Fauna e Flora Documentários está apurando informações sobre como é a relação dos fazendeiros com a presença do animal, as justificativas apresentadas por eles para a caça e qual o impacto para o meio ambiente uma vez que a onça-pintada está ameaçada de extinção.

Estamos caprichando. Hoje (19), Fernando Lara seguiu para as proximidades do Lago de Balbina, em Presidente Figueiredo, juntamente com o chefe da APA Maroaga, Adevane Araújo, e um policial militar. Eles irão atender a mais um chamado de um fazendeiro que não sabe mais o que fazer diante do ataque de onças-pintadas ao gado da propriedade. Fernando Lara, Adevane e o policial militar seguem na tentativa de salvar mais um felino.

Enquanto isso as apurações continuam e o trabalho também. Fernando Lara já está editando essa matéria especial. Vamos ter um pouco de paciência uma vez que há também dificuldades de acesso e conexão de internet. 

Os trabalhos na APA Maroaga são realizados com o apóio do Centro Estadual de Unidades de Conservação do Governo do Amazonas e também da Pousada das Pedras (av. Acariquara s/n, bairro Morada do Sol - Presidente Figueiredo (92) 3324-1296)

Aguardem! Vocês não perdem por esperar.

Por Edlayne de Paula

sábado, 17 de setembro de 2011

Fernando Lara retorna ao local onde encontrou onça-pintada

O encontro de Fernando Lara com a onça-pintada na tarde desta sexta-feira (16) por pouco não acaba em morte. No vídeo que já está em fase de finalização, você poderá acompanhar uma discussão entre o documentarista de natureza da Fauna e Flora Documentários e o dono da propriedade, onde foi localizado o animal, que queria sacrificar o felino.  A onça-pintada teria atacado e matado 11 porcos em sua fazenda que fica nos limites da APA Maroaga, em Presidente Figueiredo (AM), na região metropolitana de Manaus.
As imagens registradas por Fernando Lara não mostram apenas a adrenalina de um encontro com a onça-pintada – o maior felino das Américas – mas o conflito existente entre os proprietários de terra e animais de grande porte, como a onça- pintada. Embasados na justificativa que elas trazem grandes prejuízos as fazendas, estes proprietários acabam caçando as onças-pintadas e aumentando consideravelmente os riscos de extinção. 

Fernando Lara está neste momento retornando a fazenda para conversar com o proprietário da fazenda que irá justificar a sua ira e apresentar as suas justificativas em matar a onça-pintada. Serão mais de 50 quilômetros de estrada e duas horas e meia de barco. 

O documentarista de natureza só chegou até o local, depois da denúncia da morte dos porcos e de que o proprietário estaria colocando armadilhas para a onça-pintada. Fernando Lara foi acompanhado de um policial militar e do chefe da APA Maroaga que sugeriram ao fazendeiro o manejo ambiental, na tentativa de afastar a onça-pintada da área e proteger não só o gado, mas o próprio felino.

Próximo da onça-pintada, o fazendeiro chegou a agredir verbalmente Fernando Lara. O documentarista de natureza impediu que um dos funcionários do proprietário de terra atirasse contra o animal. No calor da hora, o fazendeiro chegou a dizer que preferia ser preso a ter que arcar com mais prejuízos decorrentes do ataque da onça-pintada a sua fazenda. O próprio policial militar que acompanhou Fernando Lara durante a ação é um ex caçador de onças e coleciona fotos de carcaças do animal.

Não é raro a morte de felinos selvagens pelas florestas do Brasil como justificativas de proteção. Por outro lado, os próprios animais atacam o gado das fazendas devido a escassez de presas e da diminuição do seu território natural. Uma briga pela própria sobrevivência.

Estes e outros detalhes estarão no vídeo especial sobre o encontro de Fernando Lara com a onça pintada, no meio da Floresta Amazônica, para a Rotas Verdes Brasil. Aguarde!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

EXCLUSIVO: Fernando Lara fica a menos de 5 metros da onça-pintada

O documentarista de natureza Fernando Lara acaba de informar a base da Fauna e Flora Documentários em Minas Gerais, que registrou hoje (16) as primeiras imagens da onça-pintada, um dos maiores e mais temidos felinos do mundo.

Desde ontem, o documentarista de natureza trabalha sem parar dentro da selva amazônica nos limites da APA Maroaga (AM) em Presidente Figueiredo em busca do animal. Segundo Fernando Lara, a onça-pintada ficou a menos de 5 metros dele e chegou a fazer tentativas de ataque.

Usando técnicas de rastreamento de animais, o documentarista de natureza conseguiu localizar primeiro as carcaças ainda frescas de presas da onça pintada e logo em seguida usou um ‘esturrador’ - um método que imita o som do felino - na tentativa de facilitar a aproximação dele.

Anteriormente a Rotas Verdes Brasil chegou a informar neste site que Fernando Lara havia registrado imagens da onça-pintada na passagem da expedição pelo SESC Pantanal, mas tudo não passou de um atropelo de comunicação. O animal chegou a ficar sim muito próximo do documentarista, mas protegido por um arbusto, e as imagens permitem ver apenas o movimento das folhagens e o som do seu esturro.

Todo material EXCLUSIVO do encontro de Fernando Lara com a onça-pintada estará em breve aqui no site da Rotas Verdes Brasil. Aguarde!