Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

sábado, 23 de julho de 2011

Os encantos de Bodoquena (MS)

Fernando Lara fotografa detalhe entre pedras no poção do Rio Salobra no Parna da Serra da Bodoquena. Foto: Edlayne de Paula
Bodoquena será a próxima menina dos olhos, no que diz respeito ao turismo, no estado Mato Grosso do Sul. O município de cerca de 8 mil habitantes aguarda para este ano, de forma ansiosa, a conclusão da pavimentação com asfalto da MS 178. A rodovia que liga a cidade até Bonito (MS), em um percurso de 78 km,  é a porta de entrada para o pantanal sul matogrossense.

Os turistas já descobriram Bodoquena. Conversando com moradores da região percebi que o município é procurado principalmente nas altas temporadas, no réveillon e Carnaval, quando Bonito já não suporta mais tantas pessoas. Com trilhas e cachoeiras ainda pouco conhecidas, a cidade propicia um passeio mais  ‘sossegado’ e sem os atropelos e horários apertados marcados pelas agências de turismo.
Fernando Lara percorre parte já asfaltada da MS 178 que liga Bonito a Bodoquena. Foto: Edlayne de Paula
Uma das apostas da Prefeitura Municipal de Bodoquena é o Córrego Azul, uma porção de água límpida e de tom azulado extremamente transparente. O acesso até o local só pode ser feito através de propriedades particulares o que dificultava, até então, a exploração do local para fins de turismo. Mas por meio de um comodato entre o governo municipal e a Camargo Corrêa, o acesso ao Córrego poderá ser feito agora por uma estrada que passa dentro da empresa.

Eu e Fernando Lara estivemos neste curso d’água juntamente com o secretário de Turismo, Cultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Bodoquena, Jomar Silva Souza, seguindo de barco pelo rio Salobra. É maravilhosa a cor da água, foram as mais límpidas que podemos conhecer na região.
Plantas aquáticas impedem um mergulho pelo Córrego Azul. Foto: Edlayne de Paula
Tínhamos programado um mergulho, que infelizmente não pode ser feito pela quantidade de plantas aquáticas que encontramos no local que impediram o acesso de barco ao curso d’água. O emaranhado estava logo no início do Córrego Azul no local específico onde ele desemboca no rio Salobra. Chegamos a insistir com a embarcação, tentando retirar as plantas aquáticas do rio, mas um enxame de abelhas ameaçou nos atacar, o que tornou perigoso a continuação do percurso.

Fernando Lara faz uma foto com a câmera submersa no Córrego Azul. Detalhe para a claridade da água e os lambaris coloridos. Foto: Fernando Lara
Uma pena! Logo nos primeiros momentos percebemos a riqueza de flora e fauna que existe no Córrego Azul. Nos primeiros minutos, uma ariranha curiosa colocou a cabeça fora d’água. Foram poucos segundos, mas Fernando Lara não perdeu esse momento. Peixes de várias cores e até mesmo uma arraia passaram perto de nós.

Segundo o secretário Jomar Souza, a previsão é abrir o caminho do Córrego Azul para os visitantes já no mês de outubro. “Vamos proporcionar passeios com guias credenciados e oferecer mergulho, flutuação e passeio com barco de motor elétrico, que é mais silencioso”, conta.

Edlayne de Paula, o secretário de Turismo, Jomar Souza, e Fernando Lara. Foto: Antônio Sobrinho/Pref. Bodoquena
Parque Nacional
A expectativa de abertura para uso público do Parque Nacional da Serra da Bodoquena também é outro ponto que pode trazer bons investimentos para a região. Parte da unidade de conservação se encontra no município, mais precisamente com atividades pelo rio Salobra. A previsão de instalação da sede ou mesmo uma portaria do Parque no município também trazem boas esperanças para a região.

Fernando Lara e o chefe do Parna da Serra da Bodoquena, Fernando Villela, conversam sobre a abertura da unidade de conservação para uso público. Foto: Fernando Lara
Também faz parte das belezas ainda pouco conhecidas em Bodoquena, um conjunto de cavernas que já somam mais de 60 catalogadas por uma equipe de pesquisadores da USP, mas que ainda não estão abertas para visitação. O prefeito da cidade, Jun Iti Hada, e a primeira dama, Rosana Hada, também promovem a cultura indígena dos Kadiwéus, cujos antepassados lutaram na Guerra do Paraguai. Incentivando a produção de cerâmicas, as índias fazem desenhos com tintas produzidas por elas mesmas a partir de elementos da natureza. 

Se você que conhecer Bodoquena, entre em contato com a Prefeitura Municipal pelo telefone (67) 3268-1374 ou pelo site: www.bodoquena.ms.gov.br


Por Edlayne de Paula

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentário:
Deixe aqui seu email: